Copa Libertadores: Peñarol vira sobre Olimpia e garante vaga antecipada nas oitavas

Uma virada para mostrar força: Peñarol nas oitavas da Libertadores
Pouca gente imaginava que o Peñarol sairia vitorioso do Estadio Campeón del Siglo depois de um início tão complicado contra o Olimpia. O clima era eletrizante desde o apito inicial, mas os primeiros minutos deixaram os torcedores uruguaios em choque: aos 13 minutos, Luis López colocou o Olimpia na frente, e, já no fim do primeiro tempo, Igor Leguizamón ampliou, deixando os paraguaios confortáveis com um 2 a 0.
Mas esse time do Peñarol não se entrega fácil. Na volta do intervalo, tudo mudou. A equipe, comandada por um esquema Peñarol 4-1-4-1 bem postado, mostrou porque é conhecida pela garra. O técnico ajustou o time, mexeu bem e usou as substituições para ganhar poder de fogo e velocidade. Logo aos 50 minutos, Lucas Fernández descontou e reacendeu a esperança da torcida.
O Olimpia tentava administrar, mas sentiu o peso do estádio lotado e da pressão rival. Matías Olivera, que já vinha crescendo no jogo, aproveitou a sobra dentro da área e igualou o placar aos 55 minutos. O empate explodiu os torcedores, mas o Peñarol queria mais: Eric Remedi, aos 73, virou o confronto de cabeça — num dos lances que resumiram a ousadia e a confiança da equipe uruguaia.
Pressão, drama e festa no Campeón del Siglo
O jogo ganhou contornos dramáticos. O Olimpia, desesperado pela reação, lançou-se ao ataque, acertou a trave e obrigou o goleiro do Peñarol a defesas à queima-roupa, especialmente nos acréscimos. As substituições, como Javier Cabrera e Lucas Hernández, deram novo gás ao Peñarol, que soube sofrer na defesa até o apito final.
Quem foi ao estádio ou acompanhou pela TV presenciou um duelo com tudo o que a Libertadores tem de melhor: provocações nas arquibancadas, disputa acirrada no meio-campo, entradas duras e muita raça. Cada gol do Peñarol parecia crescer de importância diante do drama vivido em campo. O apito final trouxe explosão de alegria à torcida, não só pela virada, mas também pela garantia antecipada da vaga nas oitavas. Para o Olimpia, o resultado foi um banho de água fria, já que o time estacionou na lanterna do Grupo H e vê suas chances de seguir na competição cada vez mais remotas.
No fim, fica a lição de que Libertadores é imprevisível — basta uma noite inspirada, a força de um estádio lotado e jogadores com fome de vitória para que tudo mude em poucos minutos. É assim que o Peñarol escreve mais um capítulo memorável na história do torneio.