Corinthians empata 1 a 1 com Internacional após penalti no fim
out, 5 2025
Na noite de 1º de outubro de 2025, Corinthians e Internacional empataram em 1 a 1 no Estádio Beira‑Rio, em Porto Alegre, durante a 26ª rodada do Brasileirão 2025Estádio Beira‑Rio. O placar pareceu selado a favor do Timão até o último minuto, quando o árbitro Rodrigo José Pereira de Lima validou um pênalti que garantiu o ponto ao visitante.
Contexto da partida
Chegando ao confronto, Corinthians buscava romper uma sequência de duas derrotas consecutivas e ainda precisava recuperar confiança para encerrar o campeonato entre os dez primeiros. Já o Internacional tentava consolidar a posição de sexta colocação, contando com o apoio da torcida local, estimada em cerca de 28 mil espectadores na ocasião.
Os dados de posse revelam o quadro: o Colorado manteve 55% do tempo com a bola, enquanto o Timão ficou com 45%. Porém, a eficácia ofensiva do Corinthians foi superior, com três finalizações versus sete do rival.
Desenvolvimento e gols
O primeiro gol surgiu cedo, aos nove minutos do primeiro tempo. Gui Negão recebeu um cruzamento preciso de Matheuzinho após uma troca de passes iniciada por Fabrizio Angileri que inverteu a jogada de esquerda para a direita. O zagueiro executou uma cabeçada mergulhada que saiu sem chances para o goleiro de Porto Alegre.
O Corinthians chegou a ter o placar ampliado, mas um gol anulado pelo VAR logo depois tirou a expectativa de 2 a 0. Ainda assim, o time continuou pressionando, empregando as laterais como principais canais de ataque, conforme indicado pelo técnico.
Quando o relógio marcava 89'‑+2, o árbitro de vídeo detectou falta dentro da área e, após conferência, cobrou pênalti que acabou sendo convertido por Carbonero. O único ponto saiu nos últimos instantes, deixando o torcedor corintiano com a sensação de ter sido roubado de uma vitória.
Análise tática de Dorival Júnior
Na coletiva pós-jogo, Dorival Júnior explicou que o plano de jogo se baseou em explorar as laterais “onde o Internacional jogava em formato de diamante, deixando os flancos vulneráveis”. Ele destacou a importância de “baixar os laterais, manter boa distribuição e criar triangulações” para abrir espaços.
O treinador também elogiou o desempenho de Hugo, ainda retornando de cirurgia, afirmando que “o garoto tem condição de dar respostas excelentes”. Além disso, ressaltou a escolha de quatro mudanças táticas: Cacá, Fabrizio Angileri, Hugo e Ryan entrando como titulares, enquanto João Pedro Tchoca, Maycon, Matheus Bidu e José Martínez permaneciam no banco.
Segundo o analista esportivo Fernando Ferraz, “a postura ofensiva do Corinthians foi inteligente; embora tenha ficado com menos posse, converteu oportunidades cruciais, mas o pênalti no fim acabou apagando o brilho da estratégia”.
Reações e impacto na tabela
Com o empate, o Corinthians soma 32 pontos e sobe para a 11ª posição, ainda distante das vagas de Libertadores, mas com margem para melhorar nas três rodadas restantes. O Internacional mantém a sexta colocação com 36 pontos, reforçando a briga por uma classificação direta.
Nas redes sociais, torcedores do Corinthians expressaram frustração: “Ganhar na beira‑rio seria a nossa carta de crédito para o fim do campeonato”. Já os colorados celebraram a “resiliência” ao conquistar o ponto nos acréscimos.
Próximos compromissos
O próximo desafio do Corinthians será contra o Palmeiras na 27ª rodada, em São Paulo, onde precisará retomar a força ofensiva. O Internacional encara o Flamengo fora de casa, partida que pode definir se garante ou perde a posição no G‑4.
Perguntas Frequentes
Como o empate afeta a classificação do Corinthians?
O Timão avançou para a 11ª posição com 32 pontos, mas ainda está a oito pontos do G‑4. Precisará vencer nas próximas rodadas para voltar à briga por uma vaga na Libertadores.
Qual foi o papel da estratégia de usar as laterais no jogo?
Explorar os flancos foi essencial para romper o esquema em diamante do Internacional. O plano de Dorival Júnior criou espaço para o cruzamento que resultou no gol de Gui Negão aos nove minutos.
Quem marcou o gol de empate e como foi a decisão do VAR?
O empate veio de Carbonero, que converteu o pênalti cobrado após o árbitro assistente de vídeo identificar falta dentro da área na última jogada do jogo.
Qual foi a reação do técnico do Corinthians ao desempenho da equipe?
Dorival Júnior elogiou a execução tática, destacou a boa distribuição de bola e a resposta de Hugo após lesão, mas lamentou a perda do ponto nos acréscimos.
O que esperar do próximo confronto do Internacional?
O Internacional encara o Flamengo fora de casa, partida que pode decidir se mantém a sexta posição ou cai para o G‑5. O time deverá manter a eficiência defensiva demonstrada contra o Corinthians.
Júlio Leão
outubro 5, 2025 AT 21:02Não tem como esconder a frustração que bateu quando aquele pênalti resolveu mudar o destino da partida; o Timão parecia ter a vitória nos dedos e, de repente, tudo se desfaz. O drible de Carbonero no último suspiro foi como um golpe de faca no coração da torcida. A sensação de ter sido roubado por 90 minutos de suor e esperança é quase palpável. E ainda tem aquele gol anulado que poderia ter colocado o placar em 2 a 0, agora só resta o vazio. A partida ficou marcada como uma obra prima de suspense futebolístico, mas certamente não do jeito que gostaríamos.
vania sufi
outubro 9, 2025 AT 23:42Calma, irmão! O Corinthians tem cara de luta, e ainda tem três jogos para virar essa situação. Cada ponto conta e a gente sabe que o time tem qualidade pra fechar com chave de ouro.
Flavio Henrique
outubro 14, 2025 AT 02:22Ao refletirmos sobre a dinâmica tática observada na partida entre Corinthians e Internacional, emergem questões sobre a natureza da eficiência versus a posse de bola. Apesar de o Colorado deter 55% da posse, o Timão converteu com maior precisão, o que indica que a eficácia nas finalizações pode superar a dominância territorial. A estratégia de Dorival Júnior, ao explorar as laterais contra o esquema diamantado do adversário, revela uma compreensão profunda dos espaços vulneráveis. O cruzamento que originou o gol de Gui Negão demonstra a sinergia entre a criação nas laterais e a finalização aérea, aspecto que merece destaque na avaliação pós-jogo. Contudo, a anulação de um segundo gol pelo VAR indica que a tecnologia, embora essencial, ainda gera incertezas que podem influenciar o desfecho da partida. O pênalti concedido nos acréscimos, embora legítimo segundo a revisão, suscitou debates sobre a intensidade da arbitragem nas fases finais. Do ponto de vista psicológico, a equipe mostrou resiliência ao não se deixar abalar pela pressão, mantendo a compostura até o último apito. A reincorporação de Hugo, ainda em fase de recuperação, evidencia a confiança da comissão técnica na capacidade de retorno rápido dos jogadores. Não obstante, a tomada de decisão de introduzir quatro alterações táticas demonstra a flexibilidade do treinador em adaptar o plano de jogo conforme as circunstâncias. É mister considerar ainda a influência da torcida, que, apesar de parcialidade, contribuiu para o ambiente competitivo. Em síntese, o empate reflete tanto a eficácia da estratégia corintiana quanto as nuances que ainda precisam ser refinadas para alcançar a vitória plena nas próximas rodadas.
Victor Vila Nova
outubro 18, 2025 AT 05:02Concordo plenamente, Victor. A abordagem de Dorival nas laterais realmente fez a diferença, e a inclusão de Hugo trouxe um sopro de energia ao meio‑campo que não podemos subestimar.
Ariadne Pereira Alves
outubro 22, 2025 AT 07:42Ao analisar o desempenho do Corinthians contra o Internacional, verificamos que, embora a posse de bola tenha sido inferior, a conversão de oportunidades foi mais eficaz; isso se deve, em parte, à qualidade dos cruzamentos vindos das lateras, que encontraram cabeças preparadas. O gol de Gui Negão, aos nove minutos, exemplifica bem a importância de um levantamento rápido, um passe preciso e uma finalização certeira, atributos que, se mantidos, podem alterar significativamente o panorama de futuros confrontos. Ainda, o pênalti concedido nos acréscimos, embora debatido, foi fruto de uma falta clara dentro da área, confirmada pelo VAR após revisão minuciosa, reforçando a necessidade de atenção constante à disciplina defensiva nas fases finais das partidas. Outro ponto a ser considerado é a atuação do técnico Dorival Júnior, cuja estratégia de usar as laterais para romper o esquema diamantado do Colorado demonstra profunda compreensão tática; tal abordagem, entretanto, requer jogadores ágeis, capazes de se deslocar rapidamente, como claramente observado em Matheuzinho e Cacá. A lesão recente do Hugo e seu retorno parcial ao time também é um fator que impacta a dinâmica do meio‑campo; seu ritmo ainda está em processo de ajuste, mas já mostrou sinais de boa recuperação, criando oportunidades de passe que, se aprimoradas, podem elevar ainda mais o nível de competitividade da equipe. O empate, ao elevar o Corinthians à 11ª posição, ainda deixa margem para alcançar a zona de classificação à Libertadores, porém, a distância de oito pontos ainda demanda consistência nos resultados. Além disso, a próxima partida contra o Palmeiras será decisiva; um bom desempenho pode transformar o ponto conquistado aqui em impulso para uma sequência positiva. A torcida, por sua vez, demonstrou frustração nas redes sociais, mas permanece fiel, o que indica que o apoio emocional ao time ainda é forte e pode ser canalizado em energia positiva nos estádios. Em termos de estatísticas, o Corinthians teve três finalizações, das quais duas foram a gol, evidenciando eficiência acima da média; esse número pode ser potencializado com pequenas melhorias no posicionamento ofensivo. Por fim, é essencial que a comissão técnica analise o momento do pênalti concedido, pois situações semelhantes podem ocorrer novamente, e a preparação mental para essas situações pode fazer a diferença entre um ponto e três. Vale observar também que a disciplina em campo, refletida pelos cartões amarelos, foi moderada, indicando que a equipe não recorreu a faltas estratégicas para interromper o fluxo adversário; no entanto, a falta que resultou no pênalti mostrou a necessidade de maior cuidado nas áreas de risco. A análise dos deslocamentos dos laterais revelou que jogadores como Matheuzinho e Cacá cobriram áreas consideráveis, oferecendo opções tanto ofensivas quanto defensivas, o que é crucial em jogos onde o adversário pressiona alto. Ademais, o desempenho do goleiro foi sólido, com defesas importantes que mantiveram o placar equilibrado até o final. Considerando o calendário apertado, a recuperação física será determinante para o próximo confronto, e a equipe médica deve monitorar a carga de trabalho dos atletas. Em síntese, o empate trouxe lições valiosas que, se incorporadas, podem transformar o Corinthians em um concorrente ainda mais temido nas últimas rodadas do Brasileirão.
Lilian Noda
outubro 26, 2025 AT 10:22Isso é exagero total.
Ana Paula Choptian Gomes
outubro 30, 2025 AT 13:02Prezados colegas, cumpre‑nos reconhecer, antes de tudo, que o resultado alcançado reflete uma combinação intricada de fatores táticos, físicos e psicológicos; assim sendo, a análise minuciosa de cada elemento revela que o Corinthians, embora não tenha garantido a vitória, demonstrou resiliência admirável, e, por conseguinte, merece, sem sombra de dúvida, o apoio incondicional da sua fiel torcida.
Carolina Carvalho
novembro 3, 2025 AT 15:42Concordo que o desempenho do Timão, embora marcado por momentos de frustração, ainda evidencia um potencial latente que pode ser plenamente explorado nas próximas partidas; no entanto, a necessidade de ajustes finos na organização defensiva, bem como a otimização das transições ofensivas, permanece como ponto crucial para a busca de consistência e, finalmente, a conquista dos três pontos desejados.
Joseph Deed
novembro 7, 2025 AT 18:22Olha, assistir ao jogo foi tipo ver um filme de suspense que nunca termina, e no fim a gente fica só com a sensação de que poderia ter sido mais, mas acabou sendo só mais um ponto.
Pedro Washington Almeida Junior
novembro 11, 2025 AT 21:02Talvez a arbitragem tenha sido manipulada, quem sabe existe alguma conspiração por trás daquele pênalti nos acréscimos.
Marko Mello
novembro 15, 2025 AT 23:42É realmente lamentável quando o destino de uma partida se decide nos minutos finais, quase como se o universo estivesse conspirando contra o esforço de todo o time; a tensão que se sente ao ver o árbitro apontar para a marca do pênalti transborda, e cada torcedor sente, quase que fisicamente, o aperto no peito. A estratégia de Dorival, ainda que bem estruturada, acabou sendo subvertida por aquela jogada isolada, que, apesar de legítima, tem um sabor amargo que persiste. Não podemos negar que o Corinthians exerceu uma pressão constante ao longo de 90 minutos, criando oportunidades que, em um cenário diferente, teriam mudado o placar. Contudo, o ritmo do jogo mudou nos últimos instantes, e o Internacional soube aproveitar a chance que lhe foi concedida. Esperemos que os próximos jogos tragam o alívio que a torcida tanto deseja, pois a ansiedade acumulada pode ser catadora de mais frustrações se não houver mudanças táticas significativas.
robson sampaio
novembro 20, 2025 AT 02:22Na real, esse lance de pênalti foi apenas um exemplo clássico de como o VAR, quando mal calibrado, pode inflacionar a dinâmica de um confronto, gerando um viés estatístico que distorce a performance real dos atletas.