Exposição do Bicentenário de Dom Pedro II é Estendida em Santa Catarina

Exposição do Bicentenário de Dom Pedro II é Estendida em Santa Catarina fev, 13 2025

Detalhes da Exposição na Capital Catarinense

O Museu Histórico de Santa Catarina, marcado pela imponência do Palácio Cruz e Sousa, em Florianópolis, prorrogou até 29 de março de 2025 a sua exposição dedicada ao bicentenário do nascimento do Imperador Dom Pedro II. A iniciativa tem como objetivo não apenas homenagear esse ícone da história brasileira, mas também proporcionar um mergulho aprofundado em sua vida e em seu legado.

Com curadoria de Roberto Michetti Moreira, a exposição é um convite ao passado, ao apresentar itens autênticos da época, como documentos raros, gravuras, jornais antigos, livros e outros objetos de memorabilia. Para os visitantes, é uma oportunidade de visualizar de perto o contexto de um dos períodos mais significativos da história do Brasil, quando o país transitava entre uma monarquia e as demandas de modernidade.

Vida e Legado de Dom Pedro II

Dom Pedro II nasceu em 2 de dezembro de 1825 no Rio de Janeiro e ascendeu ao trono brasileiro a apenas 15 anos, em 1841. Sua longa e influente trajetória se estendeu por 58 anos até 1889, quando foi deposto e exilado para Paris, onde faleceu em 5 de dezembro de 1891. Dom Pedro II é lembrado por seu interesse pelas ciências, educação e por seu papel fundamental na abolição da escravatura no Brasil, embora isso tenha ocorrido apenas um ano após sua saída da cena política.

O acesso à exposição é gratuito, permitindo que um público mais amplo possa se conectar com o riquíssimo acervo cultural disponível, de terça a sexta-feira, das 10h às 17h30, e aos sábados, das 10h às 13h30. Instalado no auditório do museu, o evento de exibição busca educar e inspirar novas gerações a partir do legado intelectual e dos feitos históricos do soberano brasileiro.

13 Comentários

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    Walter Bastos

    fevereiro 14, 2025 AT 04:41
    Dom Pedro II era o tipo de cara que lia Darwin no café da manhã e ainda assim conseguia mandar um decreto pra abolição. Ninguém mais na história do Brasil teve essa combinação de intelecto e poder. E olha que o cara foi deposto e acabou morrendo no exílio, sem nem um pedaço de terra pra chamar de seu. Que história.
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    Joseph Spatara

    fevereiro 14, 2025 AT 22:16
    Essa exposição é um dos poucos momentos em que a história brasileira deixa de ser um monte de datas e vira algo que você sente. Se você nunca foi num museu, vai agora. Vale cada minuto.
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    Eduardo Gusmão

    fevereiro 15, 2025 AT 22:39
    Interessante como a exposição destaca os documentos raros, mas será que alguém já parou pra pensar que a maioria desses itens veio de famílias que se beneficiaram do sistema escravista? Dom Pedro II talvez tenha sido um homem de ideias progressistas, mas o império como um todo foi construído sobre sangue. Será que o museu aborda isso ou só mostra os retratos bonitos?
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    Thamyres Vasconcellos

    fevereiro 16, 2025 AT 22:10
    É lamentável que, em pleno século XXI, ainda tenhamos que celebrar figuras que mantiveram uma monarquia que oprimiu milhões. A abolição foi feita por escravos em revolta, não por um imperador que só agiu quando já não tinha mais poder. Essa exposição é uma forma de romantizar o que deveria ser repudiado.
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    Alexandre Oliveira

    fevereiro 17, 2025 AT 17:54
    fui ontem e foi mt emocionante ver os livros antigos e as cartas escritas a mão... tipo, o cara escrevia tudo com caneta e tinta e ainda assim tinha um monte de ideias revolucionárias... me fez pensar q a gente hoje tá tão distraído com celular que esquece o valor do conhecimento sério...
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    Joseph DiNapoli

    fevereiro 17, 2025 AT 19:55
    Ah, claro... mais uma exposição pra glorificar o cara que deixou o Brasil ser um protetorado cultural da Europa... enquanto o povo morria de fome. Mas claro, vamos falar de gravuras e livros... e esquecer que ele foi o último a deixar a escravidão virar lei, só porque já tinha perdido o trono. Parabéns, história oficial.
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    Leonardo Santos

    fevereiro 18, 2025 AT 10:21
    tem gente que vê monarquia e pensa em reis e coroas... eu vejo um cara que falava 7 idiomas, colecionava livros como outros colecionam figurinhas, e ainda assim foi expulso por um golpe militar. É meio triste, mas também meio épico. Tipo, ele não era um herói, mas também não era um vilão. Só era... um homem muito à frente do seu tempo.
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    Roseli Pires

    fevereiro 19, 2025 AT 14:21
    Eu fui e fiquei com raiva porque tinha mais gente de fora do que brasileiro na exposição e ninguém comentou isso mas eu fiquei tipo sério que o povo aqui não valoriza a própria história
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    Gilmar Alves de Lima

    fevereiro 20, 2025 AT 08:10
    Pessoal, se alguém tiver filhos ou sobrinhos, levem pra lá. É tipo um passeio de história viva. A gente cresce ouvindo que o Brasil é um país sem memória, mas quando vê os originais dos jornais de 1870, aí a gente entende que a memória tá lá, só precisa de alguém pra mostrar.
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    Wesley Lima

    fevereiro 21, 2025 AT 10:54
    Fui na sexta e tinha um cara de terno e gravata lá dentro, falando sozinho sobre os manuscritos como se fosse um professor de universidade. Ninguém falou com ele, ele nem olhou pra ninguém. Só ficou ali, murmurando sobre a importância da imprensa na era imperial. Foi estranho... mas ao mesmo tempo, bonito.
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    Nathalia Singer

    fevereiro 23, 2025 AT 02:11
    A exposição tem um acervo de cartas de Dom Pedro II para cientistas europeus, incluindo um troca de correspondência com Louis Pasteur. É raro ver um monarca se correspondendo com pesquisadores como igual. Ele não era só um rei, era um intelectual que usava o poder pra apoiar a ciência. Isso é raro em qualquer época.
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    Giovanni Cristiano

    fevereiro 24, 2025 AT 00:43
    O que o Brasil precisa é de um líder forte, não de um rei que lia livros e se exilou. Se ele fosse homem de verdade, não deixava o trono. Essa exposição é só propaganda de esquerda.
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    Reinaldo Lima

    fevereiro 24, 2025 AT 19:56
    Você sabe o que é mais triste? Que o cara que construiu o primeiro observatório astronômico do Brasil, que financiou a primeira ferrovia, que criou o Instituto de História Natural... foi esquecido por um povo que só lembra dele quando tem exposição. Ele não era um símbolo de poder, era um símbolo de curiosidade. E hoje, a gente passa horas rolando TikTok e nem sabe quem foi o homem que colocou o Brasil no mapa da ciência. Isso é uma falha nossa, não dele.

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