Influenciador Pablo Marçal contesta inelegibilidade de 8 anos por abuso de poder

Influenciador Pablo Marçal contesta inelegibilidade de 8 anos por abuso de poder mar, 6 2025

Pablo Marçal contesta decisão do TRE-SP

Pablo Marçal, conhecido influenciador e empresário, enfrenta um momento desafiador após o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) decidir por sua inelegibilidade por oito anos. A decisão sucede alegações de abuso de poder político e econômico, uso indevido da mídia e arrecadação ilegal de fundos durante a campanha para a prefeitura de São Paulo em 2024. Segundo o tribunal, Marçal teria promovido um esquema de troca de apoios políticos por doações financeiras.

Essas acusações vieram à tona a partir de duas ações judiciais, uma movida pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB) e outra pelo Partido Socialismo e Liberdade (PSOL). No processo do PSB, vídeos de Marçal oferecendo apoio político a candidatos a vereador em troca de doações via Pix no valor de R$5.000 foram apresentados como evidência. Por sua vez, o caso do PSOL mencionou um vídeo de Marçal promovendo um link para doações em apoio a sua campanha eleitoral.

Reação de Marçal e próximos passos

Reação de Marçal e próximos passos

Em uma transmissão ao vivo, Marçal rejeitou veementemente as acusações, argumentando que a decisão do tribunal é baseada em suposições infundadas e carece de provas concretas. Ele enfatizou que sua campanha foi uma das mais econômicas da história política recente, apoiando-se em doações populares e negando a realização dos supostos acordos financeiros ilegais.

De acordo com Marçal, sua equipe jurídica atuou diligentemente para evitar qualquer desvio em relação às normas eleitorais, garantindo que tais acordos nunca se concretizassem. O caso ainda pode ser levado a instâncias superiores, como o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, possivelmente, o Supremo Tribunal Federal (STF), onde a defesa espera reverter a condenação.

O presidente do Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Leonardo Avalanche, também expressou total confiança no ex-líder do partido, qualificando a decisão do TRE-SP como desproporcional e sem fundamento. A mobilização para a defesa de Marçal demonstra não apenas a confiança em seu retorno à cena política, mas também destaca as complexidades em torno de questões de financiamento de campanhas eleitorais no Brasil.

6 Comentários

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    Fabrício e Silva Sepúlveda

    março 7, 2025 AT 00:12
    Essa história toda é uma piada. Ele usa o Instagram como se fosse um palanque nacional e depois fala que é inocente? Se fosse qualquer outro, já tava preso. Mas como ele tem 3 milhões de seguidores e umas camisetas bonitinhas, acha que tá acima da lei. O TRE-SP fez o mínimo. O que tá faltando é uma punição que realmente doa.
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    Rafael Spada

    março 8, 2025 AT 00:14
    A gente vive num mundo onde a verdade é o que a audiência acredita, não o que a lei diz. Ele não quebrou regras, ele reinventou o jogo. E agora o sistema tá com medo de que o povo descubra que não precisa de políticos tradicionais pra mudar nada. Talvez a inelegibilidade seja só o preço pra ele virar lenda.
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    Mariana Marinho Mary

    março 8, 2025 AT 17:33
    Eu acho que todo mundo tem direito de se defender, mas também tem que aceitar as consequências. Se você usa o seu canal pra pedir dinheiro e prometer favores, tá cruzando a linha. Não é sobre ser esquerda ou direita, é sobre ética. E isso aqui tá bem claro.
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    Walter Bastos

    março 9, 2025 AT 13:38
    O que ninguém fala é que o sistema eleitoral brasileiro é uma farsa desde o começo. Todo mundo faz isso, só que ele foi pego porque é visível. Os políticos tradicionais usam fundos partidários, caixa dois, empreiteiras, tudo disfarçado. Ele usou Pix e vídeo. Foi mais honesto. O problema é que o sistema não consegue lidar com novos modelos. Ele tá sendo punido por ser eficiente.
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    Joseph Spatara

    março 11, 2025 AT 11:49
    Se ele acredita nisso, ele vai voltar. Não importa se é de outro partido, se é por outro estado, se é em 2030 ou 2034. O povo tá cansado de promessas vazias. Ele tem voz, tem conexão, tem coragem. Isso aqui é só um obstáculo, não o fim. A luta continua.
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    Eduardo Gusmão

    março 13, 2025 AT 11:17
    Acho que a gente precisa parar de ver isso como um conflito entre bom e mau. O que realmente importa é: o que isso revela sobre o nosso sistema de financiamento eleitoral? Se uma pessoa consegue arrecadar milhões só com doações populares e vídeos, talvez o problema não seja ele. Talvez o problema seja que a lei não acompanhou a realidade. A defesa dele tem mérito nisso. E se a gente reformasse isso, em vez de só punir quem chama atenção?

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