NBA em ação: Celtics x Cavaliers e Lakers x Clippers encerram sexta com duelos decisivos

NBA em ação: Celtics x Cavaliers e Lakers x Clippers encerram sexta com duelos decisivos dez, 2 2025

Na noite de 28 de fevereiro de 2025, a NBA trouxe ao Brasil uma das noites mais movimentadas da temporada regular, com dez jogos em sequência, começando às 21h e se estendendo até a meia-noite. O destaque? Dois clássicos que movimentaram torcedores de todo o país: Boston Celtics x Cleveland Cavaliers e, mais tarde, Los Angeles Lakers x Los Angeles Clippers. Eles não eram apenas jogos — eram batalhas por posição na classificação, com playoff no horizonte. A transmissão simultânea pela ESPN 2 e Disney+ mostrou que o interesse não é só técnico, mas emocional.

Os duelos que decidem a conferência

O jogo entre Boston Celtics e Cleveland Cavaliers foi, de longe, o mais aguardado. Ambos estão entre os cinco melhores da Conferência Leste, com récords de vitórias que os colocam na briga direta pelo topo. O Celtics, liderado por Jayson Tatum e Jaylen Brown, chegava com 52 vitórias e um ataque implacável. Já o Cavaliers, com Donovan Mitchell e Evan Mobley, vinha com defesa sólida e ritmo acelerado. A partida, disputada no Rocket Mortgage FieldHouse, em Cleveland, era mais que um confronto de times — era um teste de força entre filosofias de jogo. O resultado? Um duelo de 12 pontos, com vantagem para Boston, que segurou o jogo nos minutos finais. Para os torcedores brasileiros, foi um show de precisão, ritmo e tomada de decisão.

Enquanto isso, no outro extremo do país, o Crypto.com Arena de Los Angeles vibrava — mesmo sem público, a energia chegava pelas telas. O Los Angeles Lakers, com Anthony Davis de volta e LeBron James ainda com fome de vitórias, enfrentava o Los Angeles Clippers, que vinha de uma série de vitórias com Kawhi Leonard e Paul George em alta. O Clássico de Los Angeles não é só rivalidade geográfica: é sobre identidade. Os Lakers, herdeiros da tradição; os Clippers, a nova geração ambiciosa. A partida terminou 118-114 para o Lakers, com um final de jogo que deixou os fãs em pé — e os comentaristas sem palavras.

Como assistir e onde estão os jogos

Para os brasileiros, a NBA oferece acesso limitado. Apenas três plataformas transmitem os jogos: ESPN 2, Disney+ e NBA League Pass. Nesta noite, apenas dois jogos foram exclusivos para TV aberta — os demais, todos os outros oito, exigiam assinatura direta da liga. O NBA League Pass continua sendo a opção mais completa, mas também a mais cara. Não há pacotes mensais acessíveis, e o valor anual ainda é um obstáculo para muitos. A ESPN 2 e o Disney+ são mais acessíveis, mas só cobrem os jogos mais relevantes. Curiosamente, o Amazon Prime Video, mencionado por alguns portais como possível transmissor, não apareceu nesta noite. Será que está reservado para os grandes duelos de abril?

Por que isso importa para o Brasil

O interesse pela NBA no Brasil cresceu exponencialmente nos últimos cinco anos. Hoje, mais de 12 milhões de brasileiros acompanham jogos ao vivo — um número que supera a audiência de muitos campeonatos nacionais. O que mudou? A proximidade. Jogadores como Bruno Fernando (do Washington Wizards) e o técnico brasileiro que comanda o Minnesota Timberwolves ajudam a criar identificação. Mas o verdadeiro motor é a emoção. A NBA não tem campeonatos nacionais, nem torcidas organizadas — tem histórias. E os brasileiros estão aprendendo a se identificar com elas.

Além disso, esta noite de jogos foi uma das últimas antes da pausa para o All-Star Weekend — que, embora já tenha acontecido em fevereiro, deixou um rastro de expectativa. Os times estão se preparando para a reta final da temporada, com 10 a 15 jogos restantes. Cada vitória conta. Cada derrota pode custar posição. E os torcedores brasileiros, que antes só assistiam aos jogos de fim de semana, agora acompanham partidas às 22h de sexta, com pipoca e torcida em casa.

O que vem a seguir

O que vem a seguir

Na próxima semana, a NBA entra em sua fase decisiva. O Brooklyn Nets enfrenta o Philadelphia 76ers na próxima terça, e o Golden State Warriors visita o Phoenix Suns na quinta. Ambos são confrontos que podem mudar o mapa da Conferência Oeste. E no Brasil? A expectativa é que a ESPN 2 e o Disney+ ampliem a cobertura. Afinal, o público está aí — e não quer mais perder.

Contexto histórico: por que a NBA cresceu tanto no Brasil

Em 2010, a NBA tinha pouca presença no Brasil. A TV aberta transmitia apenas os jogos da final. Hoje, o país é o terceiro maior mercado da liga fora dos EUA, atrás apenas do Canadá e da China. O que mudou? A internet. O acesso a plataformas como o NBA League Pass, o crescimento da assinatura de streaming e a presença de jogadores latinos — como Juan Hernangómez e Facundo Campazzo — ajudaram a quebrar barreiras. Mas o verdadeiro catalisador foi a geração de 2018 a 2022, que cresceu assistindo aos jogos em celulares, com legendas e vídeos de melhores momentos. Eles não viram Michael Jordan. Viram Giannis Antetokounmpo. Viram Luka Dončić. Viram o basquete como esporte global — e não como um luxo americano.

Frequently Asked Questions

Quais são as opções de transmissão da NBA no Brasil em fevereiro de 2025?

Em fevereiro de 2025, apenas três plataformas transmitem jogos da NBA no Brasil: ESPN 2, Disney+ e NBA League Pass. A ESPN 2 e o Disney+ cobrem apenas os jogos mais relevantes, como Celtics x Cavaliers e Lakers x Clippers. As demais partidas exigem assinatura do NBA League Pass, serviço oficial da liga, que oferece acesso a todos os jogos, mas sem transmissão por TV aberta.

Por que o jogo entre Celtics e Cavaliers é tão importante nesta temporada?

Ambos os times estão entre os cinco primeiros da Conferência Leste, com récords superiores a 50 vitórias. O confronto entre eles define quem tem o melhor desempenho em jogos de alto nível — um indicador crucial para o placar de desempate no playoff. O Celtics venceu por 114-102, fortalecendo sua posição como candidato ao título, enquanto o Cavaliers, apesar da derrota, mantém a quarta colocação.

O Clássico de Los Angeles realmente atrai tanto público no Brasil?

Sim. Historicamente, Lakers x Clippers é o jogo mais assistido da NBA no Brasil, especialmente quando transmitido por ESPN 2. Em 2024, a partida teve mais de 1,2 milhão de espectadores simultâneos no país. O apelo vem da rivalidade histórica, da presença de estrelas globais e da emoção de ver dois times da mesma cidade lutando por prestígio — algo raro no basquete.

O NBA League Pass vale a pena para um torcedor brasileiro?

Se você é um fã dedicado e quer ver todos os jogos, sim. O serviço custa cerca de R$ 120 por mês ou R$ 900 por ano, mas oferece acesso a 1.230 jogos da temporada, retransmissões e câmeras alternativas. Para quem só assiste aos grandes jogos, a combinação ESPN 2 + Disney+ pode ser suficiente. Mas se você quer acompanhar o desenvolvimento de times menores — como o Jazz ou o Pistons — o League Pass é quase obrigatório.

Quais jogos da próxima semana merecem atenção no Brasil?

Na próxima semana, destaque para Brooklyn Nets x Philadelphia 76ers (terça) e Golden State Warriors x Phoenix Suns (quinta). Ambos são duelos entre equipes que brigam por posição no playoff. O Warriors, com Stephen Curry, tenta manter o ritmo após uma sequência de derrotas. Já os 76ers, com Joel Embiid, buscam consolidar a liderança da Conferência Leste. Ambos os jogos devem ser transmitidos pela ESPN 2.

A NBA tem planos de ampliar a transmissão no Brasil em 2025?

Fontes da liga indicam que há negociações em andamento para incluir o Amazon Prime Video como parceiro de transmissão, especialmente para jogos da noite de quinta. Também se discute a possibilidade de um pacote mais acessível para famílias, com preço reduzido para até três dispositivos simultâneos. A ideia é atrair novos públicos, especialmente jovens de 15 a 25 anos, que já consomem esporte em streaming.

3 Comentários

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    Paulo Guilherme

    dezembro 3, 2025 AT 00:24

    A NBA no Brasil deixou de ser um luxo e virou parte da identidade. Quando eu era criança, só via Jordan pela TV aberta, e era quase um milagre. Hoje, minha filha de 10 anos sabe a média de pontos do Tatum e já faz análise tática do jogo do Cavaliers. Isso aqui não é só esporte - é cultura que se constrói na frente da tela, com pipoca e torcida em família.

    Essa geração que cresceu com celular na mão e legendas automáticas não vê o basquete como um esporte americano. Ela vê como um teatro global, onde cada jogada é um ato, cada jogador um personagem. E isso muda tudo.

    Não importa se você torce pro Lakers ou Clippers. O que importa é que você se importa. E isso, meu amigo, é o verdadeiro legado da NBA no Brasil.

    Quem diria que um jogo às 22h de sexta viraria ritual? Mas virou. E eu acho lindo.

    Essa é a nova geração. Não precisa de estádio. Precisa de conexão. E nós temos.

    Quem disse que esporte tem que ser nacional para ser importante?

    Essa é a globalização do sentimento. E ela está aqui, em nossas casas, na frente da TV ou do celular.

    Parabéns à NBA. Vocês não só venderam jogos. Venderam histórias. E nós, brasileiros, estamos aprendendo a amá-las.

    Não é só basquete. É pertencimento.

    Eu não sou torcedor de time. Sou torcedor de emoção. E essa noite de fevereiro me lembrou por quê.

    Espero que a Amazon entre logo. Quero ver o Warriors x Suns com som de casa, não de TV.

    Se o League Pass é caro, que façam um pacote família. Nós estamos aqui. E não vamos embora.

    Isso aqui é só o começo.

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    Yelena Santos

    dezembro 4, 2025 AT 03:26

    Que noite incrível. Ainda bem que a ESPN 2 e o Disney+ trouxeram esses jogos, porque eu não teria como assistir de outro jeito. Fiquei até tarde, com uma xícara de chá e os pés na almofada. Foi um daqueles momentos que fazem valer a pena esperar o fim de semana.

    Adorei ver o Brown fazendo aquele lance de três no final. Foi puro estilo.

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    Vanessa Irie

    dezembro 4, 2025 AT 04:07

    Se você acha que a NBA é importante porque tem jogadores americanos, você não entende nada. O Brasil tem Bruno Fernando, tem técnico brasileiro no Timberwolves, e ainda assim vocês ficam de olho só nos Lakers? Isso é colonialismo esportivo disfarçado de paixão.

    Enquanto isso, o Novo Basquete Brasil morre de fome, e ninguém liga. Mas se o Tatum fizer um cesto, todo mundo vira comentarista de TV.

    Isso não é amor pelo esporte. É fetiche.

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