Shai Gilgeous-Alexander comanda Thunder, enquanto Haliburton encara cobrança nas Finais da NBA 2025

Shai Gilgeous-Alexander comanda Thunder, enquanto Haliburton encara cobrança nas Finais da NBA 2025 jun, 12 2025

Do favoritismo de Shai ao questionamento em Haliburton: as duas caras das Finais da NBA

O clima das Finais da NBA de 2025 está longe de ser monótono. Shai Gilgeous-Alexander chegou como o nome mais temido da série, ostentando com orgulho o título de MVP e carregando nas costas as esperanças do Oklahoma City Thunder. As casas de apostas não escondem: Gilgeous-Alexander é o favorito disparado para o prêmio de MVP das Finais, com odds em impressionantes -475. Performance? Acima da média, estatísticas de elite e, o mais importante, a habilidade de envolver jogadores como Luguentz Dort, que evoluiu notavelmente na defesa quando mais era preciso.

Só que, se de um lado há domínio, do outro a situação é bem mais complicada. Tyrese Haliburton, responsável pelo Indiana Pacers, chegou com expectativas gigantes em cima dos ombros. No entanto, os números decepcionam: média de 15,5 pontos, seis assistências e nada menos que oito turnovers. Bastante aquém do esperado para quem veio respaldado por atuações estelares em fases anteriores dos playoffs. Ainda assim, Haliburton é o dono do grande momento da série até aqui: o arremesso de três no estouro do cronômetro no Jogo 1, que virou símbolo de esperança para os fãs de Indiana.

Enquanto o Thunder manteve o favoritismo absoluto ao entrar no Jogo 3 com odds de -650, a postura de Gilgeous-Alexander mostra foco coletivo: ‘Temos que continuar achando maneiras de crescer juntos como equipe’, afirmou em uma das entrevistas pós-jogo. Não é da boca pra fora: ele faz questão de valorizar seu entorno e fortalecer o grupo, o que transforma os coadjuvantes em verdadeiros protagonistas em momentos chave, como ficou claro com Dort, sempre presente nas ações defensivas decisivas.

Entre a pressão midiática e o impacto silencioso

Entre a pressão midiática e o impacto silencioso

Haliburton, por sua vez, enfrenta uma verdadeira maratona de críticas. Nas redes sociais, não faltam memes e brincadeiras chamando-o de ‘overrated’. A imprensa questiona: até que ponto seu jogo para os playoffs realmente sustenta o peso de carregar uma franquia em busca do título? Em quadra, suas médias despencaram, mas há um dado que não pode ser ignorado: nos 73 minutos em que Haliburton esteve jogando, os Pacers superaram adversários por sete pontos. Se os números individuais decepcionam, seu impacto coletivo em momentos cruciais continua fazendo diferença, principalmente em situações de grande pressão.

Até nas prévias dos jogos, as personalidades se destacam. Haliburton fez questão de aparecer com um visual chamativo – preto total com detalhes brancos –, ainda que parte da torcida tenha visto aí uma tentativa de distrair a atenção dos holofotes sobre suas atuações. Do outro lado, Gilgeous-Alexander apostou no básico: jeans e jaqueta, refletindo bem a tranquilidade e foco que demonstrou durante toda a temporada.

A série vai além do placar. É o confronto entre o favorito absoluto, que faz do coletivo sua arma, e o contestado armador que, apesar das oscilações, ainda pode decidir quando menos se espera. NBA gosta de narrativas, e nessas Finais 2025, elas estão mais vivas do que nunca.

6 Comentários

  • Image placeholder

    Tereza Pintur

    junho 13, 2025 AT 23:15
    Se o Haliburton tivesse jogado no Brasil, já teriam feito um documentário sobre ele ser 'o novo Kobe'. Mas não, aí é só um cara que acerta um três e acha que virou lenda. O Shai nem precisa fazer isso, ele só pega a bola e o time inteiro vira um exército organizado. Tudo isso e ele nem usa roupa de gala pra jogar.
  • Image placeholder

    CarlosSantos Santos

    junho 15, 2025 AT 12:31
    Tem gente que só enxerga estatísticas, mas esquece que basquete é emoção. O Haliburton não tá jogando mal, tá sendo pressionado por uma expectativa absurda. Ele fez o lance mais icônico da série, e isso não se mede em pontos. Já o Shai? É o tipo de jogador que transforma coadjuvantes em heróis sem nem falar nada. É isso que faz um verdadeiro líder. Não é só número, é influência.
  • Image placeholder

    Dayene Moura

    junho 16, 2025 AT 22:33
    Eu tô aqui só pra dizer que o Haliburton tá sendo injustiçado. O cara entrou no jogo com uma lesão no tornozelo e ainda assim jogou 42 minutos. Quem tá criticando não viu o jogo, só viu o placar. E o Shai? Ele é bom, claro, mas não é só mérito dele. O Dort tá jogando como se tivesse um leão atrás dele. A equipe inteira tá no jogo. Isso é basquete de verdade.
  • Image placeholder

    Fabrício e Silva Sepúlveda

    junho 18, 2025 AT 00:29
    Se o Haliburton fosse brasileiro, a gente já teria mandado ele pro inferno com o pé na bunda. 8 turnovers? Sério? Isso é vergonha. O Shai tá fazendo o que um líder faz: jogar, liderar e calar a boca com o jogo. Enquanto o outro tá se arrumando como se fosse no Met Gala, ele tá levando o time pra cima. Se fosse no Brasil, esse Haliburton já tava sendo chamado de ‘falso campeão’ por todo mundo.
  • Image placeholder

    Rafael Spada

    junho 18, 2025 AT 02:21
    Acho que o que estamos vendo aqui não é basquete. É uma metáfora da sociedade moderna. O Shai representa o capitalismo eficiente: produtivo, silencioso, dominante. Já o Haliburton? É o artista que tenta se expressar, mas o sistema não entende. Ele acerta um três e vira mito. Erra uma passagem e vira piada. Nós não valorizamos o processo, só o resultado. E aí, quando o resultado não vem, a gente esquece que o caminho foi lindo. O jogo é só um espelho da nossa alma.
  • Image placeholder

    Mariana Marinho Mary

    junho 19, 2025 AT 06:28
    O Shai é o tipo de jogador que a gente ama porque ele não precisa de luzes. Ele só faz o trabalho e deixa o resto pra lá. E o Haliburton? Ele tá tentando ser o herói de um filme que ninguém escreveu direito. Mas pelo menos ele tenta. Isso já vale mais do que muita gente que só senta no banco.

Escreva um comentário