Abuso de poder acontece quando alguém usa sua posição para conseguir vantagens ilegais ou para prejudicar o outro. Não é só coisa de políticos; pode rolar em empresas, instituições e até nas redes sociais. Quando ocorre, a justiça costuma intervir, mas o dano já pode estar feito. Aqui vamos explicar de forma simples o que é, mostrar exemplos recentes e dar dicas práticas para quem quer ficar atento.
Um dos exemplos mais comentados nos últimos dias foi a decisão do TRE‑SP que declarou o influenciador Pablo Marçal inelegível por oito anos. O motivo? Suposto abuso de poder e captação ilegal de recursos durante a campanha. Marçal nega tudo e promete recorrer, mas a situação mostra como o uso da influência pode gerar consequências graves.
Outro caso que chamou atenção foi a decisão do STJD no Campeonato Tocantinense 2025. O clube União‑TO escalou um jogador suspenso, o que levou a uma punição que afetou a classificação de vários times. Embora não seja abuso de poder no sentido político, demonstra como regras podem ser ignoradas para obter vantagem, prejudicando outros participantes.
Ficar de olho nos sinais ajuda a detectar abusos antes que causem mais problemas. Preste atenção em decisões que beneficiam um grupo de forma desproporcional, em pressões para mudar votos ou em promessas que parecem “trocar favores”. Se perceber algo suspeito, procure notícias confiáveis, consulte órgãos como o Tribunal de Justiça Eleitoral ou a OAB e, se necessário, registre uma denúncia.
Se você for vítima direta, procure apoio jurídico. Muitas vezes, basta reunir documentos, e‑mails ou gravações que comprovem a conduta abusiva. Lembre‑se que a lei está do seu lado e que denunciar pode impedir que outras pessoas sofram o mesmo.
Em resumo, abuso de poder é uma prática que pode estar em diferentes áreas e que afeta a confiança da sociedade nas instituições. Acompanhar os casos que aparecem na mídia, como o de Pablo Marçal, ajuda a entender o alcance do problema e a se armar de informação para agir quando necessário.