Se você acompanha o tênis, já deve ter ouvido o nome Jack Draper surgindo com frequência nas manchetes. O britânico, de 22 anos, vem se firmando como um dos principais talentos da nova geração. Mas quem realmente é esse garoto e por que ele tem chamado tanta atenção? Vamos entender o caminho percorrido, os principais feitos e o que esperar nos próximos meses.
Draper nasceu em 1998 em Londres e começou a jogar tênis ainda pequeno, inspirado pelos grandes britânicos. Aos 15 anos, entrou no circuito ITF, onde colecionou vitórias contra jogadores experientes. Seu primeiro título importante chegou em 2020, quando venceu o Challenger de Nottingham, surpreendendo o público ao derrotar adversários com classificação bem superior.
Aquele triunfo foi o ponto de partida para o salto ao ATP. Em 2021, recebeu wild card para Wimbledon e, apesar de sair na primeira rodada, mostrou serviço potente e devoluções agressivas, ganhando elogios dos comentaristas. A partir daí, seu nome começou a aparecer nas listas de jovens promissores.
Nos últimos dois anos, Jack Draper tem sido regular nos torneios ATP 250 e 500. O ponto alto foi a semifinal no Rio Open 2023, onde bateu o top‑10 mais de 100 vezes. A vitória lhe rendeu mais de 200 pontos e fez subir seu ranking para o top 50, colocando o britânico perto dos grandes nomes da era moderna.
O estilo de jogo de Draper combina um saque forte, que costuma ultrapassar os 210 km/h, e uma pegada agressiva de base‑line. Ele não tem medo de entrar na rede e costuma fechar os pontos com voleios precisos. Essa variedade deixa os adversários inseguros, principalmente em superfícies rápidas como grama e quadras duras.
Para quem acompanha os Grand Slams, a expectativa é grande. Em Roland Garros 2024, Draper chegou às quartas‑de‑final, perdendo apenas para o eventual campeão. Esse desempenho mostrou que ele tem capacidade de adaptar o jogo ao saibro, algo que muitos consideram sua fraqueza inicial.
Olhando adiante, a temporada de 2025 promete ainda mais desafios. A agenda inclui o Masters 1000 de Indian Wells, onde ele tem boas chances de avançar ao menos até as oitavas, e o próximo Wimbledon, onde o público britânico espera que ele vá além da primeira rodada. Se continuar evoluindo seu saque e melhorar a consistência nos ralis longos, ele pode romper a barreira dos top‑10.
Por fim, Draper tem se destacado também fora das quadras: é ativo nas redes sociais, compartilha rotinas de treino e costuma incentivar jovens atletas a perseguirem seus sonhos. Essa proximidade com o público cria uma base de fãs fiel, o que também ajuda a atrair patrocinadores e a garantir apoio financeiro para sua carreira.
Em resumo, Jack Draper não é apenas mais um jovem no tour; ele já demonstra tudo que um grande tenista precisa: técnica, determinação e carisma. Fique de olho nas próximas semanas, porque o próximo grande salto pode estar a apenas um saque de distância.